Com a generosidade que lhe é peculiar, Sandro Garcia me envia pelo correio “Nunca mais”, o quarto disco de seu Continental Combo. Mais uma das provas inequívocas do domínio de linguagem do sujeito que tem bandas como Momento 68 e The Charts no currículo. O padrão de qualidade ali é sempre muito alto. Sandro é um dos maiorais da música subterrânea brasileira. Novidade alguma. Há tempos bato nessa tecla. O pacote pardo vem turbinado de outros mimos: dois cartões postais, release e algo, de fato, surpreendente: a primeira edição do zine "Egg", repleto de desenhos da herdeira dele e da Consuelo Gregori Zuñeda. “Meu nome é Eleonora. Tenho 9 anos. Adoro monstros. Desenhar e costurar”, avisa a jovem na contracapa da publicação – acima dos dizeres, um crânio é observado por uma menina de braços cruzados. Que maravilha. E ainda na seara dos pais, filhos e discos, o amigo Olavo Rocha informa da disponibilidade do terceiro álbum d'Os Gianoukas Papoulas, “Olinka Stutz (Nós que nos amávamos tanto)”. “Com meu filho Pedro [Canales] no baixo, vai vendo a treta”, diverte-se o cantor e letrista – que também responde pelo Lestics. “Estamos meio boy band agora, haha”. Dez ótimas canções estão no registro. E as produções seguem. Ao modo Belchior, "tenho ouvido muitos discos, conversado com pessoas, caminhado meu caminho". É um ano terrível o de 2016. É um ano produtivo, auspicioso, o de 2016. Façamos música. Música e o que mais nos der um mínimo (máximo) de alento.
Com a generosidade que lhe é peculiar, Sandro Garcia me envia pelo correio “Nunca mais”, o quarto disco de seu Continental Combo. Mais uma das provas inequívocas do domínio de linguagem do sujeito que tem bandas como Momento 68 e The Charts no currículo. O padrão de qualidade ali é sempre muito alto. Sandro é um dos maiorais da música subterrânea brasileira. Novidade alguma. Há tempos bato nessa tecla. O pacote pardo vem turbinado de outros mimos: dois cartões postais, release e algo, de fato, surpreendente: a primeira edição do zine "Egg", repleto de desenhos da herdeira dele e da Consuelo Gregori Zuñeda. “Meu nome é Eleonora. Tenho 9 anos. Adoro monstros. Desenhar e costurar”, avisa a jovem na contracapa da publicação – acima dos dizeres, um crânio é observado por uma menina de braços cruzados. Que maravilha. E ainda na seara dos pais, filhos e discos, o amigo Olavo Rocha informa da disponibilidade do terceiro álbum d'Os Gianoukas Papoulas, “Olinka Stutz (Nós que nos amávamos tanto)”. “Com meu filho Pedro [Canales] no baixo, vai vendo a treta”, diverte-se o cantor e letrista – que também responde pelo Lestics. “Estamos meio boy band agora, haha”. Dez ótimas canções estão no registro. E as produções seguem. Ao modo Belchior, "tenho ouvido muitos discos, conversado com pessoas, caminhado meu caminho". É um ano terrível o de 2016. É um ano produtivo, auspicioso, o de 2016. Façamos música. Música e o que mais nos der um mínimo (máximo) de alento.
Comentários