Já fui salvo
pela música
tantas vezes,
que, diante dela,
sou um
amontoado
de dívidas
constrangidas.
Içado das
fossas mais
profundas,
protagonista
de ressurreições,
acalentado em
manhãs doloridas,
cujo peso
equivalia a
toneladas.
Hesitante
com a ideia
de Deus,
ungido pela
harmonia,
encontro na
musicalidade
o absoluto possível,
a transcendência
pulsante,
bailarina,
o amor inconteste,
o verdadeiro e
eficaz alento.
Oremos, pois.
Dancemos.
(Um dos meus poemas recentes. Foi lido pela primeira vez no Saguão Fest, no Hotel Bar, em São Paulo, no sábado, 13. Foto: Frederico Finelli)
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