Marcos Andrada falou comigo pela primeira vez após um show dos Mickey Junkies no finado Aeroanta. Lembro de ter ficado imensamente feliz com o fato dele ter gostado da nossa performance. Afinal, sempre fui um grande admirador do Vultos, banda da qual ele era o cantor, guitarrista e compositor – ainda tenho os álbuns “Não São Paulo 2” (1987), compilação onde há duas músicas do grupo, “Farsantes amantes” e “O analista”; e “Filme da alma” (1989), ambos lançados pela grandiosa Baratos Afins, do professor Luiz Calanca. “Tentei seduzir uma garota que só falava em vocês. Fiquei com ciúme e prometi assistir ao próximo show. Finalmente eu entendi a obsessão dela”, dizia ele. Morremos de rir. Depois desse episódio, nos encontramos em determinadas madrugadas. No início dos anos 2000, quando eu era repórter do Caderno 2, de “O Estado de S.Paulo”, recebi a prévia do disco "O melhor e o pior do Rock do Curdistão", seu novo projeto. Adorei as músicas e tentei emplacar uma matéria – que acabou não vendo a luz do dia por questões outras. O tempo passou e perdemos totalmente o contato. Nunca mais soube dele. Reencontro-o agora em “Incógnito”, comovente documentário dirigido por André Z. Pagnossim e Otávio Bertolo. Recomendo muito.
Marcos Andrada falou comigo pela primeira vez após um show dos Mickey Junkies no finado Aeroanta. Lembro de ter ficado imensamente feliz com o fato dele ter gostado da nossa performance. Afinal, sempre fui um grande admirador do Vultos, banda da qual ele era o cantor, guitarrista e compositor – ainda tenho os álbuns “Não São Paulo 2” (1987), compilação onde há duas músicas do grupo, “Farsantes amantes” e “O analista”; e “Filme da alma” (1989), ambos lançados pela grandiosa Baratos Afins, do professor Luiz Calanca. “Tentei seduzir uma garota que só falava em vocês. Fiquei com ciúme e prometi assistir ao próximo show. Finalmente eu entendi a obsessão dela”, dizia ele. Morremos de rir. Depois desse episódio, nos encontramos em determinadas madrugadas. No início dos anos 2000, quando eu era repórter do Caderno 2, de “O Estado de S.Paulo”, recebi a prévia do disco "O melhor e o pior do Rock do Curdistão", seu novo projeto. Adorei as músicas e tentei emplacar uma matéria – que acabou não vendo a luz do dia por questões outras. O tempo passou e perdemos totalmente o contato. Nunca mais soube dele. Reencontro-o agora em “Incógnito”, comovente documentário dirigido por André Z. Pagnossim e Otávio Bertolo. Recomendo muito.
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