"Hoje, o jornalista é um profissional multifocal. O que pode parecer muito interessante, mas, na prática, as coisas não são bem assim. É um profissional que se tornou muito mais estressado do que era. Primeiro, ele não pode dominar só uma mídia. Ele é um profissional que precisa ser repórter, fotógrafo, motorista, às vezes, cuidar da própria segurança. Então, hoje, há maior incidência de um estresse patológico. Na primeira pesquisa, não víamos muita gente em estado de pré-exaustão ou exaustão, que é o caso mais grave. Na mais recente, começamos a ver pessoas debilitadas, em pré-exaustão, inclusive recorrendo mais a drogas lícitas e ilícitas", diz José Roberto Heloani, doutor em psicologia e professor titular da Universidade de Campinas (Unicamp), ao portal Imprensa. Eis a íntegra da entrevista . Ah, já que o assunto é esse, o meu "piripaque" de estresse foi em 2004. Falei dele, rapidinho, para versão impressa da revista , edição de janeiro de 2009.