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Mostrando postagens de maio, 2019

Estupenda acolhida

Agradeço muitíssimo à Editora Terreno Estranho e àqueles que estiveram na casa lado, em Guarulhos, pela bela noite de poesia e música ocorrida no último sábado, 25. Estupenda acolhida. Foto: Belma Ikeda

Neste sábado, 25

Neste sábado, 25, das 16h às 22h, a Editora Terreno Estranho ocupa a casa lado (rua Elias Acras, 97, Guarulhos). Na ocasião, terei a oportunidade de declamar alguns dos meus poemas e autografar exemplares de “Barítono”. Os outros dois títulos da editora - “The Sick Bag Song”, de Nick Cave, e “Jrnls80s”, escrito por Lee Ranaldo - também estarão à venda, com preços especiais. E a discotecagem (em vinil) ficará por conta de Marcelo Viegas, editor da Terreno Estranho. Além disso, a equipe editorial vai preparar playlists lindamente estranhos que serão disparados pelo DJ Spotify. A entrada é franca.

neste sábado, 18

"Desencanto

Eu faço versos como quem chora De desalento... de desencanto... Fecha o meu livro, se por agora Não tens motivo nenhum de pranto. Meu verso é sangue. Volúpia ardente... Tristeza esparsa... remorso vão... Dói-me nas veias. Amargo e quente, Cai, gota a gota, do coração. E nestes versos de angústia rouca, Assim dos lábios a vida corre, Deixando um acre sabor na boca. – Eu faço versos como quem morre." (Manuel Bandeira, poema extraído do livro "A Cinza das Horas", 1917)

Um filme

Maioral do teatro brasileiro, Antunes Filho dirigiu um único longa-metragem na vida: “Compasso de espera” (1973), estrelado por Zózimo Bulbul, uma das produções nacionais mais contundentes e pioneiras acerca do racismo. Máximo respeito.