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Mostrando postagens de abril, 2016

Madrugada dessas

Rancores, delações, carestia, dúvidas, bruxas nadando de braçada: sim, é o que se tem de cenário. No entanto, como As Meninas Superpoderosas, a música sempre salva o dia. Madrugada dessas, por exemplo, fomos todos resgatados do horror cotidiano. Estávamos no palco e na plateia do show Guitar Days apresenta Killing Chainsaw, Mickey Junkies e Twinpine(s), no Z Carniceria, em São Paulo. Muitíssimo agradecido.

"Vem comigo"

Por conta do lançamento do DVD “O fim do mundo, enfim”, eu e Camila Miranda falamos ao programa “Vem comigo”, semanal de Goulart de Andrade e alunos da Faculdade Cásper Líbero, exibido pela TV Gazeta. O Clemente Nascimento, claro, também se manifesta.

"Dear Prudence"

As grandes histórias de amor resultam do acaso, do espanto. Mas, para que se desenvolvam sadias e ternas como as orquídeas, é necessário, além de um mínimo de disponibilidade, o exercício da amnésia programática. Portanto, esqueça, em definitivo, todos aqueles imbecis que passaram pela tua cama. Eu também trago inúmeras cicatrizes e narrativas de guerra, porém, dificulto, e muito, o trabalho dos fantasmas da minha acidentada biografia. Assombração, minha cara, só nos desenhos animados. E, diante de toda essa sua angustiante hesitação circunspecta, eu me posto aqui em uma versão brasileira do Coringa, de maquiagem cuidadosamente borrada, e pergunto: "Por que tão séria? Why so serious?". O fato é que eu te amo e se você olhar com bastante atenção vai perceber que não existe mais ninguém neste mundo tão desolador. Somos só nós dois. Entenda, só nós dois. (Era o que eu dizia na edição mais recente dos Trovadores do Miocárdio, Músicas de Amor Diluídas em Crônicas. Ao fundo, u...