Esta imagem é repleta de significados. Estamos eu e o multi-instrumentista Brian Jackson, diretor musical de Gil Scott-Heron (1949 -2011) em um de seus momentos de especial brilhantismo artístico, a década de 1970. Lembro que no início dos anos 1990 eu e meu querido amigo Rodrigo Brandão soubemos da existência do trabalho de Scott-Heron, mais precisamente uma tal compilação chamada “The Revolution Will Not Be Televised” (1990) – CD de capa azulada que reunia as faixas dos álbuns “Pieces Of A Man” (1971) e “The Revolution Will Not Be Televised” (1974) –, pela revista Bizz, em texto assinado pelo saudoso Celso Pucci, o Minho K. O Brandão conseguiu o registro uma semana após a leitura e me gravou uma fita cassete. Nossa concepção musical mudou radicalmente a partir daquelas audições. Cultuamos à vera o que foi feito pelo duo, conjuntamente ou solo. Numa viagem pelos EUA, o Brandão chegou a encontrar Scott-Heron. De minha parte, escrevi artigos (como esse aqui para "Folha de S. Paulo...