Diz-me, poeta, o que fazes? — Eu canto. Porém a morte e todo o desencanto, como os suportas e aceitas? — Eu canto. O inominado e o anônimo, no entanto, como os consegues nomear? — Eu canto. Que direito te faz, em qualquer canto, máscara ou veste, ser veraz? — Eu canto. Como o silêncio dos astros e o espanto dos raios te conhecem?: — Porque eu canto.” (Rainer Maria Rilke, poema extraído do livro “Coisas e Anjos de Rilke”, 2013, cujas traduções e a organização são de Augusto de Campos. Ele, aliás, dedica “Diz-me, poeta...” ao irmão, Haroldo)
Samplers literários, produções próprias, citações de terceiros e quartos, autopromoção desavergonhada, convites irrecusáveis, beijos roubados, blablablás, terrorismo esporte fino e outros delírios num blog de Rodrigo Carneiro, seu criado