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Mostrando postagens de março, 2019

"Atlanta: Robbin' Season"

Em agosto de 2018 eu tive a honra de assinar a reportagem principal da temporada Diversidade da revista Bravo. O batuque “Uma relação nada delicada” abordava negritude, preconceito e indústria cultural. Lá pelas tantas, escrevi: “Seja no Brasil seja no exterior, o combate ao racismo tem apresentado um salutar arsenal de novos olhares, de notáveis abordagens criativas. A seara audiovisual é prova disso. Exemplos são séries de TV, como ‘Cara Gente Branca’, de Justin Simien, que enfoca com brilhantismo a tensão racial entre negros e brancos de uma universidade de elite americana, e ‘Atlanta’, de Donald Glover, em que dois primos, um MC e seu empresário, buscam a todo custo um lugar ao sol no cenário hip hop da Georgia”. Volto ao escrito - cuja íntegra está aqui -, pois acabo de assistir à segunda temporada de “Atlanta”, intitulada “Robbin’ Season”. Nada menos que estupenda. Desconcertante também. Disponível na Netflix.

Comemorar?

No tocante à efeméride do fim de março, francamente, não há nada a ser comemorado. Sob a luz do óbvio estão o despropósito, o exibicionismo, a piada trágica e uma série de outros bichos que não têm nome.

Exame de balística

A ode às armas acaba, invariavelmente, em disparos, cenários de horror, resquícios de pólvora, silêncio dos alvos e odor de enxofre obstruindo narinas.

Enquanto isso, em 1963